Ativação e consumo digital no Museu de Favela
Resumo
Este artigo objetiva investigar o engajamento digital no Museu de Favela, na comunidade do Cantagalo, Pavão e Pavãozinho, no Rio de Janeiro. O campo conceitual é a Antropologia digital, compreendida na Inglaterra como subdisciplina da Antropologia por Horst e Miller (2012). Os autores salientam que o ativismo digital é um sistema de mediação cultural, associado às experiências culturais precedentes. A análise é também orientada por Geismar (2012), que define o digital no contexto dos museus, compreendendo-o como parte de uma longa história de seleção, classificação e representação da humanidade e da cultura material. O debate se desdobra para o estudo de como as memórias pessoais, coletivas e culturais são reeditadas na linguagem digital do Museu de Favela. Compreendemos que as cosmologias são singulares em cada contexto cultural específico, por isso investimos em um estudo de caso que reflita como a concepção de um museu social é partilhada e consumida nas redes e plataformas digitais.
O periódico se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade do periódico Memória e Informação, sendo vedada sua reprodução total ou parcial, sem a devida autorização da Comissão Editorial, exceto para uso de estudo e pesquisa. Deve ser consignada a fonte de publicação original. Os originais não serão devolvidos aos autores. As opiniões emitidas pelo autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
A Memória e Informação estará licenciada sob uma Licença Creative Common.